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Para presidente da Republica Checa Milos Zeman
Excelentíssimo Senhor Presidente,
A comunidade ucraniana residente em Portugal, esta preocupada com a informação oficial do registo do assim chamado “centro de representação da DNR” pelos órgãos municipais da cidade Ostrava.
A autoproclamação das repúblicas DNR e LNR, bem como anexação da Crimeia, deu-se devido ao cenário bem planeado e apoio direto (assim como militar) da Federação Russa. Em primeiro lugar, desrespeitando o memorandum internacional de 1994, que garantiu a integridade dos territórios nacionais da Ucrânia em troca da recusa do estatuto nuclear.
Estamos surpreendidos, que os representantes das autarquias governamentais, com as suas decisões acabaram por apoiar a agressão russa contra a Ucrânia, esquecendo que ainda há pouco se libertaram da autoridade soviética (russa), contra a qual o povo checo se revoltou em 1968 (A Primavera da Praga). Revolução que foi suprimida de maneira mais agressiva.
A Revolução da Dignidade, que aconteceu no inverno de 2013, foi de facto a “Primavera da Praga” ucraniana, aonde tal como na Republica Checa, deu-se entrada dos tanques militares da Rússia.
As primeiras vitimas do regime russo, foram os manifestantes pacíficos, reunidos na praça central do Kyiv “Maydan”, hoje designadas pela Centena Celeste, que nada mais exigiram para alem dos valores democráticos para o seu país.
Desde ai então, das armas russas, perderam a vida mais de 10000 ucranianos. 1,5 milhões eram obrigados abandonar as suas habitações e se tornar refugiados. Quase todos os dias, são ignorados os acordos do Minsk, e nós recebemos as noticias desastrosas dos bombardeamentos dos territórios que são sob controlo russo, pelo que se continuam a perder as vidas dos nossos compatriotas.
A comunidade internacional (incluindo a Republica Checa), frequentemente manifestou o seu apoio à integridade dos territórios e soberania da Ucrânia, bem como condenou a agressividade por parte da Rússia, e não aceitando as autoproclamadas repúblicas.
A decisão das autarquias municipais da cidade Ostrava, acaba por contrariar a posição da comunidade europeia e mundial, que reprovou a autoproclamação das assim chamadas republicas DNR e LNR, e que por sua vez não facilita a conquista da paz na Ucrania, mas sim, prolonga o sofrimento do povo ucraniano.
Por isso, os ucranianos residentes em Portugal, apelam ao presidente da Republica Checa, Milos Zeman, que anule a decisão da autarquia da cidade de Ostrava, assim demonstrando o apoio e a solidariedade para com a Ucrânia na luta contra a agressão da Russia.
Com os melhores cumprimentos,
Presidente da Associação dos ucranianos em Portugal,
Pavlo Sadokha
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