- Закон України № 376-V про Голодомор 1932-33 рр.
- Офіційне визнання міжнародною спільнотою
- Суд над організаторами Голодомору-Геноциду
Статут Культурно-освітнього центру «Дивосвіт» при Спілці українців у Португалії
Увага!
- Українсько-португальська угода про соціальне забезпечення
- До уваги всіх, хто оновлює або отримує водійські посвідчення в Португалії
- У відпустку в Україну власним автотранспортом до 60 днів
- «Шлях Перемоги» - громадсько-політичний тижневик
Andam a circular alguns e-mails onde é dito que os snipers que actuaram durante as manifestações na praça Maidan foram contratados pela nova coligação (fascista como é referida) e não pelo presidente deposto Viktor Yanukovich.
Esta afirmação é feita com base na gravação onde Katherin Ashton e o ministro dos negócios estrangeiros da Estónia (Paet) manifestam a sua preocupação pela passividade na investigação do acontecimento e apuramento dos autores do mesmo.
Em primeiro lugar é de referir que não existe nenhuma coligação fascista no governo.
O que é referido no e-mail nunca foi dito por Paet. Paet apenas manifesta a sua preocupação referindo que o envolvimento dos snipers possa ser visto por fora como sendo uma acção que tenha partido da coligação e não do presidente deposto. Tal ficou mais claro após as declarações do ministério dos negócios estrangeiros referidas neste artigo do Guardian: http://www.theguardian.com/world/2014/mar/05/ukraine-bugged-call-catherine-ashton-urmas-paet.
"We reject the claim that Paet was giving an assessment of the opposition's involvement in the violence."
Olga Bogomolets, referida por Paet como fonte da informação, contesta também a interpretação feita após a divulgação da conversa.
"I think you can only say something like this on the basis of fact," she said. "Its not correct and its not good to do this. It should be based on fact."
Como pode ser consultado neste artigo no Telegraph: http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/ukraine/10677370/Ukraine-Russia-crisis-live.html
Há algumas armas básicas da psicologia humana usadas em propaganda: intimidação, desvio de atenção, criação de um inimigo, entre outras.
A partilha deste tipo de e-mails é um exemplo clássico do uso destas armas. Desvia-se a atenção, com este tipo de polémicas, daquilo que verdadeiramente interessa; fala-se de governo fascista e anti-semítico (identificação de um inimigo para os consumidores de primeira-linha da propaganda) sem qualquer base de verdade. O primeiro-ministro interino actual tem raízes judaicas por exemplo.
Com isto a Rússia fica com o caminho livre para se ir preparando pois o resto do mundo anda preocupado com temas que na verdade não são temas. Os ditos salvadores das garras do fascismo queimam bandeiras do país que invadiram e já começaram a disparar sobre a população que se manifesta pacificamente, não contra Russos em geral, mas sim contra a guerra.
Pensamos que tais e-mails estejam a ser motivados para fazer com que os cidadãos europeus não vejam de bons olhos a integração da Ucrânia na União Europeia. Antes de mais dizer que esta batalha está ainda longe de ser motivada pela integração na União Europeia. Neste momento a Ucrânia quer apenas livrar-se da corrupção e erguer-se para se estabilizar dos últimos anos de corrupção activa que destruíram o país economicamente.
Queríamos apelar à sensibilização das pessoas para não consumirem sem espírito crítico a informação que recebem. Isto aplica-se também a este post. Procurem informação de várias fontes e construam uma opinião vossa e não apenas baseada naquilo que vos chega.
Felizmente vivemos num país livre de expressão onde isto ainda é possível.
Texto que enviar:
"Envio gravação que circula na imprensa russa de uma conversa [em inglês]telefónica entre a Catherine Ashton e o ministro dos neg. estrangeiros estoniano, após o regresso de Paet de Kiev. A gravação está (por enquanto!) no youtube em http://youtu.be/ZEgJ0oo3OA8 A Rússia já pediu explicações à UE, que se recusou a comentar. O Paet confirmou ontem a veracidade da conversa. Vale a pena ouvir até ao fim para compreender que a UE tem conhecimento de que os snipers que dispararam sobre a Maidan, matando manifestantes e policias, foram ali colocados pela coligação fascista que hoje está no governo e não pelo presidente Yanokovich, como tanto insistem em repetir. Impressionante (mas, não surpreendente!) como a nossa imprensa não divulga nada disto. Caso não consigam abrir via youtube, a Inter-Tass tem a gravação disponível. O texto esta em russo mas basta clicar na imagem do vídeo. http://itar-tass.com/mezhdunarodnaya-panorama/1023719"
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