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Na semana passada, centenas de milhares de habitantes de Lviv compareceram ao funeral de uma família que morreu em um ataque de mísseis russos.
Era uma família ucraniana comum: um marido amoroso, uma esposa e três filhas. As duas mais velhas já haviam escolhido seu futuro e estudavam na universidade. A mais nova estava prestes a começar a escola.
Estas não foram as primeiras nem serão as últimas vítimas do novo genocídio russo contra ucranianos. Apenas algumas das milhares nos últimos três anos.
Centenas de milhares foram ao funeral da família morta no ataque russo. Se fosse possível, milhões teriam vindo. E não apenas ucranianos.
As pessoas, impactadas pelos horrores da agressão russa, perguntam: Por que esse terrorismo organizado pela elite criminosa da Federação Russa não pode ser interrompido?
Pode.
Poderia ter sido evitado se houvesse vontade política dos países do Ocidente. É difícil acreditar que, com tanta experiência histórica e com as tecnologias modernas de informação, o Ocidente não percebia para onde a Rússia estava indo?
Agora já existe muita análise sobre quando Putin decidiu atacar a Ucrânia, como a preparação foi feita, quais decisões políticas foram tomadas na Rússia para preparar a população para o ataque e como a propaganda funcionou.
Mas tudo isso já era publicamente conhecido desde o discurso de Putin na Conferência de Segurança de Munique em 10 de fevereiro de 2007, onde ele apresentou sua visão do papel da Rússia no mundo moderno, considerando as realidades e ameaças atuais.
De fato, foi a partir daquele momento que começou a "cruzada" da Rússia contra a civilização ocidental. Foi então que Putin começou a ameaçar a Ucrânia e o mundo com "linhas vermelhas".
Diversos governos ucranianos tentaram de todas as formas evitar provocações da Rússia e fizeram concessões para evitar a guerra.
Sem armas modernas, sem um exército forte, a Ucrânia foi forçada a seguir as recomendações dos países ocidentais nas relações com a Rússia para não cruzar as "linhas vermelhas", que Putin movia cada vez mais longe sempre que sentia a fraqueza dos políticos ocidentais.
O dia 24 de fevereiro de 2022 foi a confirmação de que essa política ocidental estava errada, mas isso mudou algo na atitude em relação às "linhas vermelhas" de Putin? Vemos que não. Já no terceiro ano da grande guerra, nós, ucranianos, continuamos pedindo a mesma coisa: Estamos prontos para lutar contra o país terrorista, estamos prontos para proteger a Europa dos bárbaros, mas nos deem armas e não nos impeçam de usá-las.
O avanço das Forças Armadas da Ucrânia no território russo mostrou que as "linhas vermelhas" de Putin podem ser alteradas.
Além disso, a operação em Kursk demonstrou claramente que a população russa, na realidade, não está disposta a defender sua terra, ao contrário do que a propaganda russa afirmava, e que Putin realmente não se importa com seus cidadãos e com a Rússia em geral.
Um dos argumentos mais comuns que os ucranianos ouvem dos políticos ocidentais sobre fornecer armas de longo alcance é o medo da queda do regime de Putin e do colapso total da Federação Russa. Que isso criará novas ameaças à segurança global. Mas tais declarações são feitas ou por falta de compreensão da realidade russa ou por outras razões geopolíticas, particularmente em relação ao confronto com a China.
A reação dos russos na região de Kursk mostrou que eles estão prontos para aceitar qualquer governo sobre si. Ninguém saiu com cartazes contra os militares ucranianos, como os moradores de Kharkiv fizeram contra os soldados russos.
Além disso, a Federação Russa é composta por povos que foram forçadamente anexados e que continuam a ser discriminados com base na etnia. Já agora, eles estão se unindo ao Movimento Anti-Imperial dos Povos Livres, cujo objetivo é a secessão da Federação Russa.
O colapso da Federação Russa é inevitável, mas pode ter diferentes efeitos e durar mais tempo, o que resultará em mais vítimas e catástrofes, sobretudo ecológicas.
Agora, tudo depende dos políticos ocidentais, se eles estão prontos para pensar no futuro do mundo ou apenas nas próximas eleições.
Estão eles prontos para deixar ter medo as "linhas vermelhas" dos terroristas?
Presidente da Associação dos ucranianos em Portugal
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