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Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República Portuguesa
Senhor Professor Dr. Augusto Santos Silva
No dia 29 de Julho de 2022 testemunhamos um novo ato de barbaridade e crueldade cometido pelo exército russo na Ucrânia.
Na noite de 29 de Julho, houve um ataque balístico à antiga prisão nº 210 em Olenivka da região de Donetsk, um território temporariamente ocupado pelos russos. Como resultado, o edifício em que os prisioneiros de guerra ucranianos estavam mantidos foi destruído. Segundo os russos, mais de 50 defensores ucranianos foram mortos e 140 feridos.
De acordo com os noticiários russos, nem um único guarda prisional ou militar russo que estava a guardar as instalações ficou ferido na sequência da explosão. Imediatamente após a explosão, a Rússia acusou a Ucrânia de bombardear a colónia penal com o uso de armas americanas. Tudo isso mostra o carácter premeditado para matar os soldados ucranianos. Um crime de guerra que precisa condenação urgente pelos países civilizados, como por exemplo de Portugal.
Mais um crime heduindo que assistimos nestes dias foi castração de um soldado ucraniano, preso pelos russos. Junta-se a isso com todas as outras situações de matança dos civis ucranianos, inclusivamente de crianças, entre violação e tortura.
Nao podemos mais observar esses crimes, que já tem motivos para ser reconhecidos como genocídio contra o povo ucraniano.
Já tornou-se óbvio, que os políticos e o exército russo tem como objetivo o maximo o de matar os ucranianos, o de destruir o país.
Não temos soluções con diálogo. Moscovo exige incondicionalmenre o seguinte: os Ucranianos e o Estado soberano da Ucrânia tem deixar de existir.
Por isso, para salvar os ucranianos, para acabar com a guerra o mais rapidamente possível, pedimos à Assembleia da República Portuguesa para iniciar o processo de investigação dos crimes contra a humanidade planeado e cometido pelo Estado Russo e reconhecer-lhe como Estado terrorista com todas as consequências subjacentes.
Antecipadamente grato por toda a atenção dispensada por Vossa Excelência e prevaleço-me da oportunidade para apresentar os protestos da mais elevada consideração.
Com os melhores cumprimentos.
O seu apoio é importante, independentemente do valor que está disponível a doar
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