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Manifestação pacífica para recordar vítimas da fome artificialmente provocada na Ucrânia
Algumas centenas de pessoas juntaram-se este domingo no largo Martim Moniz, em Lisboa, para lembrar os 7,5 milhões de ucranianos vítimas do Holodomor, fome artificialmente provocada pelas autoridades comunistas entre 1932 e 1933.
O Holodomor ocorreu há 76 anos, quando o governo de Estaline decidiu aumentar a quota de fornecimento de cereais dos países da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
No caso da Ucrânia, o aumento imposto foi de 44 por cento, o que levou a que milhões de pessoas morressem à fome, estima-se que perto de um terço da população total.
Várias gerações depois, as cicatrizes ainda não estão totalmente saradas e as vítimas foram recordadas numa cerimónia religiosa ao ar livre no largo Martim Moniz.
«Até agora nós sentimos os efeitos desta grande tragédia, porque uma geração de ucranianos não nasceu e isso foi provocado para que esquecessem a sua história, a sua língua», disse à Lusa o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, entidade responsável pela cerimónia.
Paulo Sadokha afirmou que é importante que o mundo reconheça este episódio histórico como genocídio, mas deixou claro que não se trata de nenhuma vingança: «Esta tragédia como acto de genocídio não tem para nós a importância de uma vingança contra quem organizou este Holodomor, mas é para no futuro não acontecer mais este tipo de tragédias e para repor a nossa história.»
Presente na cerimónia, o embaixador da Ucrânia em Portugal também sublinhou que lembrar o que se passou não serve para «alimentar ódios ou rancores», mas antes para fazer «justiça histórica».
«Comemorando o Holodomor na Ucrânia, não queremos apresentar contas a ninguém porque o país onde aconteceu essa tragédia já não existe. Nós sabemos os nomes dos culpados, inclusive dos dirigentes ucranianos, mas o que queremos, sim, é justiça histórica», disse Rostyslav Tronenko.
Para o embaixador, trata-se de «lembrar as vítimas inocentes», para que «estas tragédias nunca mais se repitam em nenhum lugar do mundo». Rostyslav Tronenko entende que só depois de resolvido o passado se pode caminhar para o futuro.
«Sem a verdade sobre essa tragédia dita nas escolas, para as gerações actuais, que têm orgulho de ser ucranianos e têm orgulho de falar a sua língua, não podemos avançar para a frente. A verdade tem de ser dita», adiantou, sublinhando o simbolismo da cerimónia se realizar no primeiro domingo do Advento.
Depois da missa ao ar livre, as centenas de pessoas que estavam concentradas no largo Martim Moniz foram depois em cortejo pela avenida Almirante Reis até à igreja de rito bizantino, próxima da Praça do Chile.
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