- Закон України № 376-V про Голодомор 1932-33 рр.
- Офіційне визнання міжнародною спільнотою
- Суд над організаторами Голодомору-Геноциду
Статут Культурно-освітнього центру «Дивосвіт» при Спілці українців у Португалії
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- Українсько-португальська угода про соціальне забезпечення
- До уваги всіх, хто оновлює або отримує водійські посвідчення в Португалії
- У відпустку в Україну власним автотранспортом до 60 днів
- «Шлях Перемоги» - громадсько-політичний тижневик
20/02/2014
Ao Presidente dos Estados Unidos da América
Mr. Barack Obama
O século XX trouxe ao povo ucraniano alguns desafios extremamente severos: a Guerra Ucrânia-União Soviética ( (1917-1922), o Holodomor – Genocídio da nação Ucraniana (1932-1933), a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Dezenas de milhões de pessoas (aproximadamente metade da actual população ucraniana) foram mortas pelos interesses de terceiros.
Mas mesmo assim, após pagar um preço terrível pela sua independência e, por longo tempo esperado, o reconhecimento como nação-estado, os ucranianos iniciaram o seu caminho para o novo século assinando o Memorando de Budapeste para a Não-Proliferação de Armamento Nuclear (1994). Ao terem sofrido com agressões, os ucranianos recusaram-se a serem agressores.
Infelizmente a Ucrânia, devido à sua localização geo-política sem paralelo com os outros países europeus que estiveram sob a zona de influência da União Soviética, começou a ser alvo (inicialmente velado, mas agora evidente) da política agressiva do novo império russo de Putin.
Usando propaganda anti-NATO e anti-Ocidente, cultivada durante a Guerra Fria, o Kremlin em 2010 apoiou e trouxe ao poder na Ucrânia um homem com um passado dúbio, que se tornou num obediente executor dos interesses imperialiatas de Moscovo.
Estando no poder, com uma grande mão do “Império do Leste”, o Presidente Yanukovych não só iniciou uma “russificação” da Ucrânia, como ele próprio começou a enriquecer astronomicamente, usurpando vários ramos governamentais e implementando um sistema de corrupção nas relações sociais do país.
Todas as tentativas de proteger os direitos humanos foram imediatamente classificadas pelas autoridades de actividades extremistas de forças nacionalistas, sugerindo que havia acções subversivas apoiadas pelo Ocidente.
A última “gota”, que fez o povo ucraniano perder a paciência durante a presidência de Yanukovych, responsável por uma proeminente degradação de todos os índices da vida económica e social ucranianas, foi o facto de não ter assinado o Acordo de Associação entre a União Europeia e a Ucrânia, que poderia ter trazido algumas mudanças anti-corrupção ao país.
Em resposta aos primeiros protestos pacíficos, Yanukovych usou da força, mandando a polícia de intervenção bater violentamente nos estudantes, a 30 de Novembro de 2013.
Durante 3 longos meses os ucranianos lutaram bravamente pelos seus direitos nas ruas das principais cidades ucranianas. Sofreram repressões, agressões, temperaturas gélidas, perseguições por chamarem a atenção dos políticos ocidentais para promoverem e pedirem soluções pacíficas para a crise do país. O resultado foram apenas sugestões, e não uma verdadeiramente pragmática abordagem para acabar com a sistemática humilhação que o regime de Yanukovych tem feito sobre os cidadãos resultando, infelizmente, em dezenas de mortes e centenas de cidadãos feridos e reprimidos. A aplicação de sanções imediatas, invés de somente simples avisos poderiam ter salvado as vidas de muitas pessoas inocentes.
A política de intolerância para com regimes totalitários, por alguma razão não foi aceite no caso ucraniano, apesar dos constantes pedidos da oposição do Parlamento ucraniano e da diáspora ucraniana.
É por isso que a morte violenta dos nossos concidadãos dá-nos o direito moral de perguntar abertamente: irão todas as partes que assinaram o Memorando de Budapeste de 1994 cumprir com as suas obrigações, ou os ucranianos, assim como o fizeram em séculos anteriores, terão de confiar nas suas próprias forças para defender os seus direitos, dignidade e as fronteiras orientais do Mundo?
Com muita estima, cordialmente,
Em nome:
Associação dos ucranianos em Portugal, Presidente - Pavlo Sadokha
Centro Educativo e Cultural "Milagre do Mundo" (Lisboa), Diretor – Vlada Kiyak
Associação "Fonte de Mundo", Presidente - Boris Kucheras
Associação dos ucranianos do Algarve, Presidente - Igor Korbelyak
Centro Educativo e Cultural luso-ucraniano "Escola Tarás Shevtchenko" (Faro), Directora - Natalia Dmytruk
Associação "Pirâmide das palavras", Presidente - Myroslava Martynyuk
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