Representantes da comunidade Ucraniana em Portugal manifestaram-se junto da Presidência do Concelho de Ministros em Lisboa

Створено: 03 вересня 2014 Дата публікації Перегляди: 4681

Hoje, dia 1 de Setembro de 2014, representantes da comunidade Ucraniana em Portugal manifestaram-se junto da Presidência do Concelho de Ministros em Lisboa.
Os representantes da comunidade ucraniana pedem, ao Governo Portugûes, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Defesa e ao Ministro dos Negócios Estrangeiros ( na medida em que estarão presentes na cimeira da NATO a realizar-se em Cardiff entre 4 e 6 de Setembro de 2014), que manifestem o seu apoio à Ucrânia na guerra contra a agressão do Kremlin.
Está na altura de chamar-mos as coisas pelo nome, a Rússia de Vladimior Putin iniciou uma guerra contra a Ucrânia e a sua população. O regíme russo é responsável por uma guerra que está a acontecer na Europa, é responsável pela morte e tortura de milhares de ucranianos e pela ocupação e anexação ilegal da Peninsula da Crimeia. Tudo isto se passa com o intuíto de recriar o velho sistema soviético.
Os nossos soldados estão a lutar pela sua Pátria e Independência mas torna-se claro que a Ucrânia se encontra envolta num conflicto geopolítico de maiores proporções.
A Ucrânia não é o primeiro país a ser vitíma do revivalismo do antigo espaço soviético. Os conflictos na Transnistria (Moldávia), Geórgia (Abcázia e Ossétia), são prova disso mesmo. Não conseguimos prever qual será o próximo país a ser vítima desta agressão.

Os ucranianos esperam que os estados que uniram esforços após a Segunda Guerra Mundial, se unam mais uma vez no sentido de garantir a Paz e valores democráticos apoiando a Ucrânia na luta desigual contra o agressor.


Ex.mo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho,
Ex.mo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete,
Ex.mo Ministro de Defesa, José Pedro Aguiar-Branco,

Entramos desta forma em contacto com os Ex.mos Srs. em nome da Comunidade Ucraniana residente em Portugal, sob o assunto da participação dos Srs. na cimeira da NATO a realizar-se nos próximos dias 4 e 5 de Setembro.
Todos os dias a guerra da Rússia contra a Ucrânia provoca novas vítimas, novas dores nos corações de milhões de ucranianos e russos. Actualmente, a maior parte dos ucranianos tem a certeza que não se trata de uma guerra étnica, mas sim uma guerra destinada a atender às altas ambições geopolíticas da Federação Russa, sob a presidência e comando de Vladimir Putin. Mas cada míssil lançado do território russo, cada bala lançada das armas de terroristas e mercenários russos, evoca um sentimento de ódio ao inimigo, levando a que haja uma reacção de resposta. As razões são rapidamente esquecidas. Por vezes, a vingança pelos entes queridos, que leva as pessoas a lutar, para ser extinta pode demorar anos, ou mesmo séculos, tal como nos mostra a História.
Logo após a independência da Ucrânia, em 1991, Ucrânia tornou-se o primeiro país da ex-URSS a colaborar com a NATO. As suas intenções pacíficas, Ucrânia cimentou com acordos internacionais de desarmamento e criação de um estado não-nuclear. Em 1994 participou em programa conjunto com a NATO - "Parceria para a Paz". As intenções do nosso país nunca se dirigiram contra a Rússia, mas sim, a Ucrânia sempre desejou de integrar-se na estrutura de segurança internacional, para modernizar o seu exército e as suas relações públicas de acordo com os padrões dos países que fazem parte da União Europeia.
Moscovo sempre tomou estes factos com outra perspectiva. Durante todos os anos de independência da Ucrânia, o governo russo sempre esforçou-se para não deixar a Ucrânia sair dos seus interesses não só económicos, mas também políticos.
Tendo perdido o monopólio da União Soviética dos seus países vizinhos, a Rússia iniciou uma restauração política consistente de uma nova aliança política, económica, e principalmente militar, com as suas ex-repúblicas em oposição à NATO, que do seu lado, já não considerava a Federação Russa como uma potencial ameaça. Nos meios de comunicação controlados por Moscovo, distribuídos em massa na Ucrânia e outras ex-repúblicas soviéticas, constantemente foi e é reforçado o estereótipo da NATO exclusivamente como uma unidade militar com intenções agressivas para com o mundo eslavo. Sobretudo isto teve um resultado negativo sob o comando do controlado por Kremlin ex-Primeiro-Ministro (ano 2006) e ex-Presidente – Victor Yanukovich, que levou a Ucrânia para um estado de neutralidade perante blocos. Como é actualmente óbvio, tornando assim a Ucrânia mais frágil perante uma intervenção militar, neste caso da Rússia.
Relativamente aos acontecimentos actuais: total negligência, por parte do presidente da Federação Russa, das medidas de segurança internacionais e dos apelas dos líderes mundiais para parar agressão russa para com a Ucrânia, demonstra que Vladimir Putin ultrapassou os limites. E, como o líder de um poderoso país com armas nucleares, não está à procura de uma solução pacífica, ao invés, argumenta que o mundo ocidental e Ucrânia é que são agressores da Rússia. Considerando esta situação, muitos políticos mundiais e especialistas realizam uma analogia directa entre a retórica e as acções de Putin e com Hitler, antes da Segunda Guerra Mundial.
Ucrânia, tal como no século passado, está novamente no centro de um conflito geopolítico mortal (na Segunda Guerra Mundial Ucrânia foi o país com as maiores perdas). Contudo, tal como nos anos 30 do século passado, Hitler não se limitou à apreensão da República Checa e da Polónia, e agora Putin mostra que os seus apetites vão para além da anexação da Crimeia e da tomada da Ucrânia. Além de que a Ucrânia não é o primeiro país no caminho da expansão do Império Russo (Chechénia, Transnístria, Geórgia). Recentemente, do lado de influentes políticos russos ouvem-se ameaças para com os países bálticos, membros da NATO.
Ucranianos, mesmo com todos os problemas internos existentes relacionadas com um governo corrupto e fantoche do pró-russo presidente Yanukovych, oferecem uma resistência boa perante o agressor. Milhões de voluntários dirigem-se para o leste do país para defender a independência da sua pátria, apesar do perigo mortal. Porque estes jovens não estão apenas a defender o seu território, mas principalmente a sua escolha - de viver numa sociedade livre e democrática!
Desta forma, esperamos que os países que se juntaram após a Segunda Guerra Mundial para salvaguardar estes valores, hoje ajudem a Ucrânia!

Em noma da comunidade, Associação dos ucranianos em Portugal,
Presidente – Pavlo Sadokha

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