Створено: 28 липня 2014
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By Anne Applebaum, The Washington Post, 25 de Julho de 2014
David Cameron, o Primeiro-ministro da Inglaterra, lançou o ataque." Será inadmissível para os britânicos vender o navio de guerra á Rússia", declarou ele.Quase imediatamente, o presidente da Franca, François Hollande, confirmou a sua intenção de fazer o seguinte – ele vai entregar o primeiro Mistral, navio de guerra (porta-helicópteros, destinado á transporte de tropas) para a Marinha russa, conforme o contrato, e depois atacou de seguida: "Isto chama-se debate falso, conduzido pelo hipócrates", declarou um dos colegas do partido. " Vista quantidade dos oligarcas russos que procuraram refúgio em Londres, David Cameron deveria começar pela limpeza do próprio pátio!"
O que e que pior?
A Franca, que está prestes enviar o navio para a Rússia, e que hipoteticamente pode ser utilizado contra os aliados do NATO no Báltico ou Mar Negro? Ou persistência da Inglaterra no seu direito de lavagem do dinheiro da Rússia através dos mercados financeiros britânicos?
Era uma palmada engraçada: e não só por caber nos estereótipos: Inglaterra vs. Franca, corruptos banqueiros vs. cínicos políticos. O dispute dominou as primeiras paginas enquanto os europeus andaram á discutir a resposta certa para agressão russa na região da leste da Ucrânia.Mas de uma certa maneira isto também revela a verdadeira natureza da influência russa na Europa.Para a Rússia, influencia mais forte não e nos países consideradamente grandes, como Inglaterra ou Franca, onde pelo menos estes assuntos delicados estão e ser abertamente discutidos, mas si nos países mais fracos, onde quase não existe o debate de politica estrangeira.
Nada desta influência é produto direto do tamanho ou potência da Rússia. A população da Rússia é de 142 milhões - menos do que da Nigéria ou Paquistão, quase igual dos Inglaterra e Alemanha juntas, com a potência económica igual á Itália.
Para União Europeia, que tem 500 milhões de habitantes, Rússia representa só 7 % da exportação. Parece estranho, mas no presente Alemanha tem mais negócios na Polonia, que na Rússia.
Porem, a Rússia possui influência política graças a natureza das parcerias comercias e politicas moscovo-europeias: empresas gigantescas, envolvidas no negócio do gás e petróleo, fazem enormes donativos aos partidos políticos. 100 000 empresários alemães, que tem os negócios com Polonia não conseguem competir com chefe da EON Ruhrgas, profundamente envolvida nos investimentos russos. Todos os exportadores italianos do vinho e do queijo em conjunto não tem a mesma influencia no parlamento Italiano que o chefe exclusivo do ENI, empresa estatal, maior armazenista do gás natural do pais e cliente da Gazprom. Pelas razoes supra indicadas os desejos e os manifestos das deploráveis vitimas alemãs não tem tanto peso para o governo, como o ponto da vista da Royal Dutch Shell, com os seus gigantescos investimentos na Rússia, embora espero que não se prove de ser verdade.
Quando russos começaram espalhar os negócios na Europa no início dos anos 90 do seculo passado, rapidamente aperceberam-se da importância das empresas e concernos ligados á politica. Como o resultado começaram adquirir as ações na maior parte deles. Rosneft, a petrolífera estatal russa, que agora é alvo das sanções dos Estados Unidos, comprou recentemente 13 % das ações da Pirelli, gigante Italiana dos pneus. O presidente da Rosneft, Igor Sechin, persona non grata nos Estados Unidos, está no conselho dos diretores da Pirelli. Ano passado, o Presidente russo Vladimir Putin durante a sua visita á Itália anunciou a criação do especial e bilionário megafundo do investimento russo-italiano. O resultado?! A Itália, e não Franca, Inglaterra ou Alemanha, estava bloquear mais assiduamente as sanções contra a Rússia, é de momento o maior apoiante dos "interesses" Russos na Ucrânia.
Os esforços russos no Sudeste da Europa são particularmente notáveis. Na Sérvia, que ainda nem sequer é membro da UE, a Rússia já assumiu o controlo sobre as empresas mais importantes do ramo de gás e petróleo. Na Hungria, o anúncio do maior investimento nuclear, feito pela Rússia, foi um forte impulso para convencer Budapeste de silenciar- se no assunto da Ucrânia. Na Grécia, a tentativa da Gazprom de comprar o abastecedor do gás do estado tinha falhado por pouco, graças á bloqueio da última da hora, feito pela UE, enfrentada com grande conflito nas leis da concorrência saudável europeus.Alguns dos mencionados investimentos são diretamente conectados ao plano da Rússia de construir South Stream, oleoduto, designado dar a volta á Ucrânia. Mas também ajudam imenso ganhar influência política nos países, que posteriormente bloqueiam os votos nos reuniões europeus ou, no caso da Sérvia, prevenir a entrada no U.E.
E qual é objetivo final?!
Não e o dinheiro, exatamente. Se fosse o mesmo, os Russos, como os outros, temiam e hesitariam de investir (exagerado nos alguns casos) nos mercados mais pobres, mas sim, os interesses políticos: enfraquecer a União Europeia, influenciar e participar na política externa, e acima de tudo, mante-la fora da estratégia única contra a Rússia.
Para estes fins Rússia sempre apoia os partidos da extrema-direita, antieuropeus, os que fazem o papel disruptivo no Parlamento Europeu, conduz a guerra informativa de todos os níveis na Europa.
Mas o dinheiro é que manda nos países mais fracos e os sábios políticos russos tem perfeita noção disto.
Tradução de Yuriy Bilinskyy, Associação Portugal-Ucrânia
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