- Закон України № 376-V про Голодомор 1932-33 рр.
- Офіційне визнання міжнародною спільнотою
- Суд над організаторами Голодомору-Геноциду
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Статут Культурно-освітнього центру «Дивосвіт» при Спілці українців у Португалії
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- До уваги всіх, хто оновлює або отримує водійські посвідчення в Португалії
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- «Шлях Перемоги» - громадсько-політичний тижневик
Inspeção Geral de Educação e Ciência.
Exmos. Senhores,
É com tristeza que comunicamos que, no 11º ano da agressão russa contra a Ucrânia, apesar da posição política oficial da República de Portugal, o Ministério da Educação de Portugal está a usar, nas escolas secundárias portuguesas, manuais de geografia para alunos do 7º ano, nos quais o território da Península da Crimeia é definido como pertencente à Rússia, e não à Ucrânia.
Além disso, neste manual é apresentada a informação de que, do século IX ao XII, o território da atual Ucrânia e Rússia é designado como «Principado da Rússia», o que não corresponde à posição histórica e científica ucraniana e reflete a narrativa russa, que a Federação Russa utiliza para justificar sua agressão contra a Ucrânia (pela primeira vez, o termo «Rússia» foi introduzido pelos governantes de Moscovo apenas no século XVIII. Antes disso, o território da atual Rússia era chamado de «Reino de Moscovo»).
Ainda mais lamentável é o fato de essa informação ter sido fornecida por um refugiado ucraniano que está frequentando o sétimo ano numa escola portuguesa e que enfrenta uma grave crise psicológica devido à agressão russa. Quando começou a guerra, ele foi forçado a deixar a Ucrânia, seu ambiente natal.
Desde o início da agressão russa, ocorreram:
- 622 crianças mortas;
- 1.924 crianças feridas;
- 15.500 crianças deportadas à força para a Rússia, Bielorrússia ou territórios temporariamente ocupados.
As crianças ucranianas nos territórios ocupados pela Rússia são obrigadas a aprender uma história na qual a existência da Ucrânia e do povo ucraniano é negada.
Diante disso, solicitamos à Inspeção-Geral de Educação e Ciência que verifique as fontes utilizadas pelos autores do manual em relação à Crimeia e à história da Rússia, e que façam as alterações necessárias no manual para que reflitam os fatos históricos e as realidades políticas atuais.
De nossa parte, a Associação dos Ucranianos em Portugal está disposta a facilitar a cooperação entre os historiadores acadêmicos da Ucrânia e de Portugal.
Presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal,
Pavlo Sadokha
Друзі!
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