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O terrorista brasileiro Rodolfo Cunha Cordeiro concedeu uma entrevista ao serviço brasileiro da BBC, contradizendo, em vários pontos, o seu discurso anterior e preparando, eventualmente, o terreno para o regresso ao Brasil.
É sobremaneira interessante comparar o discurso do Rodolfo Cordeiro (29.09.1987), conhecido entre os terroristas como “Rodolfo Magaiver” (ou Rodrigo Magaiver), nas entrevistas de maio de 2015 e de julho de 2018.
Mentira № 1
Por exemplo, em maio de 2015, na reportagem do repórter brasileiro Yan Boehat, Rodolfo Cordeiro foi apresentado como “ex-cabo do exército brasileiro”, nomeadamente: “Rodolfo, ex-cabo do exército, de 27 anos, que trabalhava como segurança em Presidente Prudente (SP) [...] não nega que, desde a época do quartel, sonhava participar de combates reais”.
Já em julho de 2018, Cordeiro conta à BBC que não serviu o Exército brasileiro (Sic!), mas chegou a trabalhar como segurança particular, após frequentar cursos privados de “segurança VIP”, “segurança de carros fortes” e “escolta armada”.
Mentira № 2
“Mas, por que na Ucrânia?”, pergunta a BBC Brasil em 2018 e terrorista responde:
Rodolfo na companhia da conhecida terrorista e neonazi Yulia "Nórdica" Cilinskaya-Harlamova
“Se eu pudesse pegar em armas para lutar pelo que acredito no Brasil, eu pegaria [...] Pensava [...] ser polícia civil ou federal [...] Ao mesmo tempo para ajudar as pessoas, mas também pela aventura, a adrenalina, o desafio. Eu queria sentir”.
Aventura que saiu caro: os joelhos do terrorista brasileiro
Em maio de 2015 a resposta era totalmente diferente: o terrorista dizia que veio do Brasil até Ucrânia “para lutar contra o imperialismo americano”.
Mentira № 3
Na entrevista à BBC Brasil o terrorista brasileiro afirma: “Não sou mercenário” e diz ter atuado por quase três anos como voluntário das guerrilhas locais, sem qualquer salário. Mas apenas algumas linhas abaixo entrega todo o jogo: “Meu salário deve ser menos de 800 reais”.
Rodolfo ainda segurança no Brasil na periferia onde mora
No entanto, a lei brasileira é clara em considerar Rodolfo Cunha Cordeiro de terrorista, tal como atesta o Decreto da Presidência da República do Brasil № 5.938, de 19 de outubro de 2006 que promulgou o Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e Ucrânia, celebrado em Brasília, em 21 de outubro de 2003, e que estabelece a seguinte definição do terrorismo: “o atentado contra pessoas ou bens cometidos mediante o emprego de bombas, granadas, foguetes, minas, armas de fogo, explosivos ou dispositivos similares” (artigo № 3, alínea 5, ponto c) III).
Esperteza à custa do Lusvarghi
Lusvarghi: na Donbas nos chamavam de macacos
É de notar que o caso Lusvarghi ensinou os terroristas brasileiros à ficar de “bico calado” sobre as suas façanhas na Ucrânia ocupada. Perguntado pela BBC Brasil quantos homens matou durante a guerra, “Magaiver” responde: “É complicado dizer isso. É uma pergunta difícil. Há um regulamento ético que diz que, mesmo se eu tiver ou não tiver feito isso, eu não posso comentar”.
Ideologia política do terrorista
À BBC Brasil Cordeiro conta que sempre fui fascinado pela história da União Soviética, pelo Estaline, Lenine, elogiando a história e a “bravura” dos antigos exércitos soviéticos (Sic!). Mas emenda apressadamente: “Não faço parte de nenhum grupo comunista”. E acrescenta, como se fosse só por dizer: “Escuto o pessoal falar que tem o Bolsonaro, que ele vai liberar porte de arma, essas coisas, mas não tenho muito conhecimento. [...] estou totalmente desinformado”.
As "medalhas" fake do "Magaiver", em cima, com as cores de arco-íris foi lhe dada pelos terroristas
do bando ilegal armado "todo-poderoso exército do Don e do exército cossaco"
Ou seja, o terrorista não fala nem no PT, nem no Lula, percebendo que estes já não o ajudarão em nada. Não evoca nenhuma luta “contra o imperialismo americano”. Fala do Bolsonaro, possivelmente pensando para com os seus botões: “mas se eu falar bem do Jair Bolsonaro, quando este for presidente, seguramente Brasil não me processará por ser um mercenário terrorista na Ucrânia...”
A responsabilidade moral dos pais do terrorista
Os pais do terrorista: Sandra Regina da Cunha Cordeiro e Edson dos Reis Cordeiro
A enfermeira Sandra Regina da Cunha Cordeiro e o motorista Edson dos Reis Cordeiro dizem que tentaram demover o filho de ir para a Ucrânia [para se tornar um terrorista], mas dizem eles, que foi sem sucesso. A mãe diz que que “apoiou a decisão [de ir à Ucrânia para matar os ucranianos] ao perceber que não conseguiria fazê-lo mudar de ideia: “Então, a gente deu força e ajudou como pode [...] Eu e o pai dele temos muito orgulho do Rodolfo [...] bom trabalhador, honesto, luta pelo que quer”.
O "bom trabalhador, honesto, luta pelo que quer" (no canto direito, em cima de pneu com a cara descoberta),
usando as táticas puramente terroristas, junto ao canhão "Rapira" (M-12) de 100 mm, colocada no quintal do prédio habitacional
Espera-se, muito sinceramente, que caso Rodolfo Cordeiro for abatido ou capturado pelas forças ucranianas, a mesma enfermeira e o mesmo motorista não venham incomodar a embaixada da Ucrânia no Brasil com as reclamações infundadas e (já habituais dos criminosos brasileiros e das suas famílias) do que nada sabiam das atividades do seu filho na Ucrânia e que este é um pobre coitado “trabalhador honesto” e inocente...
Mais uma mentira do "Magaiver" na sua "caderneta militar" da dita "dnr", o terrorista declara que tem
a "formação jurídica superior", enquanto na realidade abandonou os estudos e se formou em nada.
ucrania-mozambique.blogspot.com/
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